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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Referências na Elaboração do Blog

Sites utilizados como fonte de consulta:

http://www.tamboril.ce.gov.br/portal/conteudo.php?pg=sintese_historica2
http://www.ferias.tur.br/informacoes/1733/tamboril-ce.html
http://www.fotolog.com.br/mhm_ce/62703128
http://pt.wikipedia.org/wiki/Brigadeiro_sampaio
http://www.militar.com.br/modules.php?name=Historia&file=display&jid=102
http://www.exercito.gov.br/01inst/Historia/Patronos/sampaio.htm
http://www.legiaodainfantariadoceara.org/leginf_bicent_combates_nordeste.html
http://www.legiaodainfantariadoceara.org/
http://www.legiaodainfantariadoceara.org/leginf_bicent_cronologia.html
http://www.legiaodainfantariadoceara.org/leginf_bicent_origens.html
http://www.wapedia.mobi/pt/Infantaria
http://pt.wikipedia.org/wiki/Infantaria
http://www.esao.ensino.eb.br/paginas/cursos/inf/historico/home1.htm
http://www.historiabrasileira.com/brasil-imperio/guerra-do-prata/
http://www.brasilescola.com/historiab/guerra-paraguai.htm
http://recantodasletras.uol.com.br/resenhas/510591
http://www.culturabrasil.org/paraguai.htm
http://www.guerras.brasilescola.com/seculo-xvi-xix/a-guerra/paraguai.htm
http://educacao.uol.com.br/historia-brasil/ult1689u43.jhtm
http://www.guerras.brasilescola.com/seculo-xvi-xix/guerra-dos-farrapos.htm
http://www.mundosites.net/historiadobrasil/guerradosfarrapos.htm
http://www.colegioweb.com.br/historia/guerra-dos-farrapos
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%B4nio_de_Sampaio

Referências bibliográficas:

*Livro: Brigadeiro Antônio de Sampaio, o Patrono da Infantaria
Autor: Cel. Cláudio Moreira Vento
Projeto História do Exército na Região Sul

* Almanaque Abril 2009
Editora Abril

Postado e pesquisado por: Kahl, Lucas Barros, Roza e Ágnis Gabrielle.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Ceará

Segue a narrativa sobre o estado de Brigadeiro Sampaio
Economia
O PIB cearense (2005), é de R$40.923.492, dos quais 48,22% estão concentrados na capital Fortaleza.
Segundo o mesmo estudo, houve leve desconcentração da riqueza de 2002 a 2005, período no qual a participação de Fortaleza no PIB caiu de 49,91% para 48,22%. Entretanto, Fortaleza não é a cidade com maior PIB per capita, a cidade com mais movimentação econômica é Eusébio (R$20.250 per capita).
A partir dos anos 1960 ocorreu uma progressiva industrialização e urbanização, que ganhou impulso a partir da década de 1980, em parte devido à política de concessão de benefícios fiscais a empresas que se instalassem no estado. Atualmente, embora sendo ainda uma economia com fraca industrialização em comparação a outros estados do Brasil, a economia cearense não é mais baseada nas atividades agropecuárias, sendo preponderante o setor terciário de comércio e serviços, com grande destaque para o turismo. Apesar disso, aquelas ainda possuem grande relevância na economia do estado, em especial a pecuária, mas há também crescente importância de cultivos não-tradicionais no estado, como a produção de frutas e legumes no Vale do Rio Jaguaribe e de flores na Serra da Ibiapaba e no Cariri.
Desde 2004 a economia cearense vem crescendo, sustentadamente, entre 3,5% e 5% ao ano. Em 2009, apesar da crise econômica internacional e de perdas no setor primário, o PIB cearense cresceu 3,1%, bastante acima do resultado do PIB brasileiro, de -0,2%, sobretudo devido ao bom desempenho do setor de serviços. Com isso, o PIB cearense atingiu pela primeira vez um patamar de mais de 2% da produção nacional.
Cultura
O governo do Ceará criou a primeira secretaria estadual de cultura do Brasil em 1966. A instituição organiza e fomenta a cultura cearense e auxilia outras instituições particulares na manutenção das tradições da população do estado.
Arte Popular
A cultura cearense é de base essencialmente européia e ameríndia, com algumas influências afro-brasileiras, assim como em todo o sertão nordestino. Quando da introdução da cultura portuguesa no Ceará, ao longo do século XVII, os índios já produziam um diversificado artesanato a partir de vegetais como o cipó e a carnaúba, bem como dominavam técnicas primitivas de tecelagem do algodão, inclusive tingindo os tecidos de vermelho com a casca da aroeira. Com a colonização, diversas técnicas européias se somaram a essa base cultural, formando uma arte popular que viria a ser renomada nacional e internacionalmente.
Com origens portuguesas e relevante influência indígena, têm destaque a produção de redes com os mais diversos bordados e formas e intrincadas rendas feitas em bilros, talvez o maior destaque da produção artesanal cearense, sendo uma arte tradicional no Ceará desde, pelo menos, o século XVIII. As rendas e os labirintos possuem maior destaque nas imediações do litoral, enquanto o interior se destaca mais pelos bordados. As pedras semipreciosas também são exploradas, transformadas em jóias criativas, sobretudo em Juazeiro do Norte, Quixadá e Quixeramobim.
Ademais, o artesanato feito em madeira e barro se destaca bastante, com produção de esculturas humanas, representando tipos da região; quadros talhados em madeira e vasos adornados. Outro importante item do artesanato cearense são as garrafas de areias coloridas, onde são reproduzidas, manualmente, paisagens e temáticas diversas. São ainda encontrados, em diversas cidades - em especial Massapê, Russas, Aracati, Sobral e Camocim, dentre outras, cestarias, chapéus e trançados com variadas formas e desenhos feitos da palha da carnaúba, do bambu e do cipó. Por fim, como conseqüência natural de uma economia que, durante séculos, foi essencialmente pecuarista, o couro é trabalhado artesanalmente, em especial, para a produção de chapéus e outras peças da roupa de vaqueiros, assim como de móveis e esculturas. As principais cidades no artesanato coureiro são Morada Nova, Juazeiro do Norte, Crato, Jaguaribe e Assaré.
Em diversas áreas do interior cearense, os cordéis, assim como os repentistas e poetas populares, especialistas no improviso de rimas, ainda estão presentes e ativos, seguindo uma tradição que remonta aos trovadores e poetas populares da Idade Média lusitana. Outra forte influência portuguesa se encontra na grande importância das festas religiosas nas cidades de todo o interior, particularmente as festas de padroeiro, que estão entre as principais festividades da cultura cearense, abarcando não só cerimônias religiosas, mas também danças, músicas e outras formas de entretenimento, numa complexa mistura de aspectos sagrados e profanos. Destaca-se a Festa de Santo Antônio em Barbalha, famosa pelo pau da bandeira e comemorada nessa forma há 78 anos.


Postado por: Lucas Barros e Roza

domingo, 29 de agosto de 2010

Ceará

Padre Cícero, Renato Aragão, José de Alencar...e Brigadeiro Sampaio! Um dos estados mais tradicionais e distintos do país, dividido em duas postagens.
O Ceará está situado na Região Nordeste e tem por limites o Oceano Atlântico, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambucoe Piauí. Sua área total é de 146.348,30 km². A população do estado estimada para o ano de 2008 foi de 8.450.527 habitantes.
A capital e maior cidade é Fortaleza, Entre as cidades mais importantes do estado são Juazeiro do Norte, Crato, Sobral, Itapipoca, Iguatu e Quixadá. Ao todo são 184 municípios.
O Ceará é conhecido como "Terra da Luz", numa referência à grande quantidade de dias ensolarados, mas que também remonta ao fato de o estado ter sido o primeiro da federação a abolir a escravidão, em 1884, quatro anos antes da Lei Áurea. Por esse fato, o jornalista José do Patrocínio considerou o estado como "a terra da luz".
História
O povo cearense foi formado pela miscigenação de indígenas catequizados e aculturados após longa resistência, colonizadores europeus e negros que viviam como trabalhadores livres ou escravos. O povoamento do território foi bastante influenciado pelo fenômeno natural da seca.
Era uma sociedade rural baseada sobretudo na pecuária, principalmente no sertão, e na agricultura, em especial nas serras e vales. A elite latifundiária, mediante o poder econômico e complexas relações de parentesco e afilhadagem, possuía controle de quase todos os aspectos da vida social. Os "coronéis" mantinham em suas propriedades muitos dependentes que lhes prestavam serviços ou entregavam parte de sua produção em troca da posse de um lote de terra, além de trabalhadores assalariados.
O desenvolvimento independente do Ceará aconteceu apenas depois de sua desagregação de Pernambuco em 1799, e sua história foi marcada por lutas políticas e movimentos armados. Essa instabilidade se prolongou durante o Império e a Primeira República, normalizando-se depois da reconstitucionalização do País em 1945. O Ceará foi o primeiro estado que aboliu a escravatura.
Geografia
O Ceará é cercado por formações de relevo relativamente altas: chapadas e costas nas extremidades do estado, denominando-se então a área central de Depressão Sertaneja
O estado cearense tem sua área predominantemente preenchida por caatinga, com o período de chuvas limitado a aproximadamente quatro meses do ano e alta biodiversidade adaptada. As condições climáticas do território se reflete em uma fauna e flora adaptadas às condições semi-áridas. Consequentemente, há grande número de espécies endêmicas, ou seja, se desenvolvem em áreas restritas, sobretudo nos brejos e serras, isolados pela caatinga e refúgios da flora e fauna de matas tropicais úmidas. Na Serra de Baturité, por exemplo, 10% das espécies de aves são endêmicas. Destacam-se, na flora cearense, a carnaúba, considerada um dos símbolos do estado e também importante fonte econômica.
Hidrografia
O território cearense é dividido em sete bacias hidrográficas, e a de maior destaque a do rio Jaguaribe. Os dois maiores reservatórios de água do Ceará são barragens que represam o Jaguaribe: Açude Orós e Açude. Os afluentes mais importantes do rio Jaguaribe são os rios Salgado e Banabuiú.
Litoral
No litoral, que se estende por 573 quilômetros, predominam os mangues e as restingas, vegetação litorânea típica, além de áreas sem vegetação recobertas por dunas.A pluviosidades e a umidade são maiores que na Depressão Sertaneja, variando as temperaturas entre 20°C e 35°C. A planície litorânea possui geografia diversificada, o que faz com que o estado possua praias com coqueirais, dunas, barreiras - paredões sedimentares que acompanham a faixa da costa e, em alguns trechos, possuem tons coloridos - e áreas alagadas de manguezal, onde há grande biodiversidade.
As praias mais conhecidas são: a Praia de Jericoacoara, a Praia de Canoa Quebrada e a Praia de Porto das Dunas, dentre outras, porém sendo estas de fama internacional. O litoral cearense é atravessado por duas rodovias, a Costa do Sol Nascente e a Costa do Sol Poente, que, a partir de Fortaleza, direcionam-se para o litoral leste e oeste, respectivamente.
Clima
O clima é semi-árido quase que na totalidade do estado, com chuvas que, em trechos de regiões como a dos Inhamuns, podem ser menores do que 500mm de precipitação, mas que também alcançam 1.000mm em outras áreas caracterizadas pelo clima semi-árido brando (por exemplo, na áreado Cariri e nas cidades relativamente próximas à faixa litorânea). A temperatura média é alta, girando entre meados de 20°C no topo das serras a até 35ºC nos sertões mais quentes.No interior, a amplitude térmica diária pode ser relativamente maior devido à menor umidade.
Em tdo o estado, os dias mais frios ocorrem geralmente em junho e julho e os mais quentes, entre outubro e fevereiro. Nas áreas serranas, onde predomina o clima semi-úmido e, em altitudes mais elevadas, úmido, as temperaturas são mais baixas, com média de 20°C a 25°C, podendo chegar a mínimas anuais entre 12°C e 16°C.Surgem aí vegetações de cerradão e floresta tropical, e as pluviosidades são mais altas, superando os 1.000mm de precipitação.
Postado por: Lucas Barros, Roza.

sábado, 28 de agosto de 2010

Tamboril, Ceará

Em 24 de maio de 1810, Antônio de Sampaio nasceu em Tamboril, fazenda Vitor, interior do Ceará. Aqui iremos conhecer um pouco mais sobre o lugar onde nasceu e viveu um dos militares mais importantes do Brasil: Brigadeiro Sampaio.







Tamboril é um município brasileiro do estado do Ceará. Localiza-se a uma latitude 04º49'56" sul e a uma longitude 40º19'14" oeste, estando a uma altitude de 322 metros. Sua população estimada em 2004 era de 25.826 habitantes. Possui uma área de 2046,6 km².




História


Suas origens remontam ao Século XVIII, quando então por volta das décadas entre 1740 e 1760, situaram fazendas o Capitão Luiz Vieira de Sousa, juntamente com sua mulher D. Ana Feitosa. Houve prosperidade. Por ocasião da grande seca de 1777/79, viu-se o fazendeiro no iminente risco de perder os seus rebanhos. Faltava água e comida. Nessa oportunidade valeu-se ele de Nossa Senhora Santana, recebendo pronto atendimento. O nome invocado apareceu-lhe em sonho. Mostrou-lhe um local onde deveria ser retido o precioso líquido. Essa retenção deveria ser feita através de uma barragem, com desvio do rio próximo, e a formar reservatório de acordo com as necessidades do momento e futuras épocas contingenciais. Construído o reservatório e salva a fazenda, houve como retribuição ao seu venerado nome de adoração a edificação de uma capela na fazenda, dedicada em sua honra e a firmar-se pelos tempos adiante como raiz precursora do povoamento. Antes do cumprimento dessa promessa faleceria o promitente. Seus familiares levariam adiante o projeto, como forma de gratidão, construindo oportunamente a capela. Desta forma temos mais um município brasileiro, cuja evolução histórica se dá através da religiosidade católica, pois a cidade se forma ao redor da capela (hoje igreja matriz) construída pelos familiares do fazendeiro.


Clima



Tropical quente semi-árido com chuvas de janeiro a abril. Temperatura: Apresenta uma variação de 5,1 °C, entre os meses de novembro (29,0 °C) de junho (23,9 °C). As médias máximas e mínimas ocorrem nos meses de outubro (35,4 °C) e julho (18,8 °C). Os ventos sopram no quadrante nordeste/sudeste, com velocidades que variam de 2,7m/s em fevereiro a 3,7 em julho e novembro. Tropical quente semi-árido de janeiro a abril.



Política



Sua elevação à categoria de Vila e Município, simultaneamente, deu-se conforme Lei Provincial nº 664, de 4 de outubro de 1854 (153 anos em 2007), ocorrendo sua instalação a 25 de junho de 1863. Suprimido, conforme Dec-Lei nº 193, de 20 de maio de 1931 e restaurado na forma do Dec-Lei nº 1.156, de 4 de dezembro de 1933.

Bandeira de Tamboril,CE









Postado por: Ágnis Gabrielle, Lucas Barros e Kahl.

O BRIGADEIRO SAMPAIO NA GUERRA DA TRÍPLICE ALIANÇA

O Brasil enfrentou o Paraguai em Aliança com a Argentina e o Uruguai em 1865 – 70, em Defesa de sua Soberania, a livre navegação do rio Paraguai, impedida pela fortaleza de Humaitá. Livre navegação essencial para o governo do Brasil comunicar-se com sua Província de Mato Grosso. E principalmente em defesa de sua Integridade agredida com as invasões pelo Paraguai das províncias brasileiras de Mato Grosso e Rio Grande do Sul. e também em defesa da Honra Nacional
A guerra durou quase 5 anos e teve os seguintes pontos de inflexão para a conquista dos seguintes objetivos da Tríplice Aliança;


Objetivo Militar: a conquista da poderosa Fortaleza de Humaitá a Sebastopol sul-americana. onde estava instalado o poderoso canhão El Cristiano fundido com sinos das igrejas paraguaias. Arma
que tantos problemas causou à Marinha Brasileira até a conquista a histórica fortaleza. Canhão conquistado a duras penas e conservado como troféu de guerra e que faz mais de um século esta no Museu Histórico Nacional Este ,local da antiga Casa do Trem onde, há 218anos teve inicio nas Américas o ensino militar acadêmico e o ensino superior civil no Brasil na então Real Academia de Artilharia Fortificação e Desenho criada pelo vice rei Conde de Resende em 1792 e destinada a formar oficiais de Infantaria, Cavalaria, Artilharia e engenheiros militares e civis para o Brasil Colônia, conforme abordamos em nosso livro no prelo 2010-200 anos da criação da Academia Rela Militar á Academia Militar das Agulhas Negras.
Objetivo Político da Tríplice Aliança: A conquista da capital do Paraguai Assunção.

Pontos de inflexão da guerra:

Batalha Naval do Riachuelo, 11 de junho 1865, anulação da capacidade ofensiva estratégica do Paraguai, por forças da Marinha reforçada por forças do Exército comandas pelo Almirante Barroso

- Batalha de Tuiuti – 24 de maio 1866. a maior batalha campal da America do Sul Anulação da capacidade ofensiva, tática do Paraguai por forças brasileiras, argentinas e orientais ao comando do General Osório;

- Conquista de Humaitá Em 5 agosto 1868. por forças navais e terrestres brasileiras Anulação da capacidade defensiva estratégica do Paraguai;

- Batalhas da Dezembrada – dezembro 1868. Anulação da capacidade defensiva tática do Paraguai.

O Brigadeiro Sampaio conquistou suas estrelas de oficial general por sua notável atuação em operação de combate em localidade, no comando de uma Brigada na conquista da cidade uruguaia de Paissandu na Guerra contra Aguirre 1864, quando já era uma legenda na Infantaria Brasileira. E veterano de 36 ações de combate
Assistiu a rendição paraguaia em Uruguaiana em setembro de 1865 de cuja ação participou um Batalhão de sua heróica 3ª Divisão.
Sampaio ali foi retratado ao lado de Conde D’Eu, logo depois da rendição paraguaia de Uruguaiana em que o embaixador inglês na Argentina, em cerimônia histórica especial entregou com pompa e circunstância D. Pedro II a carta da Rainha Vitória que pôs fim a Questão Christie, resultado de uma ofensa inglesa a soberania Brasileira.

postado por: Ágnis Gabrielle, Roza.





Vida e Morte do Brigadeiro Sampaio



De origem muito humilde, em 24 de maio de 1810, Antônio de Sampaio nasceu em Tamboril, fazenda Vitor, interior do Ceará. Em 1830, alistou-se voluntariamente no 22º Batalhão de Caçadores, com sede em Fortaleza.De vaqueiro sertanejo a campeiro gaúcho participou de inúmeras campanhas regionais voltadas para a manutenção da integridade o território brasileiro, no período Regencial (Cabanagem, Balaiada, Farroupilha, Praieira) e na defesa contra as agressães externas, no período Imperial (contra Oribe e Rosas em Monte Caseros e Aguirre em Paissandu), destacando-se pela coragem, bravura, determinação e pela liderança em combate.
Em 24 de maio de 1866, quando comandava a 3ª Divisão de Infantaria (Encouraçada), foi atingido três vezes pelo fogo mortal do inimigo, na Batalha de Tuiuti, a maior batalha campal já travada na América do Sul. Em conseqüência dos ferimentos faleceu, em 6 de julho, a bordo do navio-hospital Eponina, que o transportava para Buenos Aires. Em reconhecimento ao seu invulgar valor, o Exército Brasileiro o escolheu como Patrono da Arma de Infantaria, verdadeiro símbolo das virtudes do combatente da Rainha das Armas. Desde 24 de maio de 1996, seus restos mortais repousam no mausoléu construído no interior do Quartel-General da 10ª Região Militar, mesmo local onde sentou praça.
postado por : Ágnis Gabrielle,Roza.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Brigadeiro Sampaio

Brigadeiro Sampaio foi um dos maiores representantes do Exército Brasileiro. Sua bravura e coragem lhe renderam o título de patrono da Arma de Infantaria. Seria interessante buscar, portanto, a razão de tantas homenagens ao brigadeiro. Para isso, é necessário analisar sua participação em guerras e revoltas, na qual ele representou muito bem a nossa pátria: Cabanagem, Guerra do Prata, Blaiada, Guerra do Paraguai e Revolução Farroupilha.

Postado por: Kahl

Autoria de: Lucas Barros

sábado, 21 de agosto de 2010

Guerra do Prata




A Guerra do Prata, também conhecida como Guerra contra Oribe e Rosas, foi um episódio numa longa disputa entre Argentina e Brasil pela influência no Uruguai e hegemonia na região do Rio da Prata. A guerra foi travada no Uruguai, Rio da Prata e nordeste argentino de agosto de 1851 a fevereiro de 1852, entre as forças da confederação Argentina, e as forças da aliança formada pelo Império do Brasil, Uruguai e províncias rebeldes argentinas de Entre rios e Corrientes.



O antigo desejo português de dominar a região do Prata ganhou força em 1816, quando eclodiram conflitos entre argentinos e cisplatinos da Banda Oriental (hoje Uruguai). D. João, que se mudara com a Família Real portuguesa para o Brasil, em 1808, determinou a invasão da Banda Oriental, alegando que as fronteiras rio-grandenses corriam perigo. Em fevereiro de 1817, tropas portuguesas ocuparam Montevidéu e, em 1821, todo o território foi incorporado ao domínio português, passando a chamar-se Província Cisplatina.

Reação argentina
Os avanços territoriais brasileiros preocuparam o governo argentino e geraram focos de revolta entre guerrilheiros republicanos da Província Cisplatina. Em 1825, patriotas saídos de Buenos Aires proclamaram a independência da Cisplatina e anunciaram sua incorporação à Argentina. Os brasileiros foram expulsos apenas em 1827.


Brasil e Argentina em guerra


Dom Pedro I declarou guerra à Argentina em novembro de 1825. As duas nações esgotaram suas forças na batalha e concluíram não ter condições de dominar o território. Em 1828, assinaram um tratado de paz, determinando a independência da Cisplatina, que passou a se chamar República Oriental do Uruguai.

Resultado

A vitória em Caseros foi a mais significativa vitória militar brasileira, possibilitando manter a independência do Paraguai e Uruguai, e evitando a planejada invasão argentina do Rio Grande do Sul. Em apenas três anos, o Império do Brasil foi capaz de destruir todo o longo e planejado trabalho, tão desejado pelos argentinos desde sua independência, de reconstituir o antigo Vice-Reino do Rio da Prata. O que as potências da época, Grã-Bretanha e França, não conseguiram através de suas poderosas esquadras, o Brasil alcançou com o seu Exército e Armada. Representou um divisor de águas para a história da região, uma vez que não somente implicou na consagração da hegemonia imperial no Prata, como também em toda a América do Sul. A vitória sobre o Paraguai dezoito anos mais tarde seria apenas uma confirmação desta situação.



O Paraguai também foi afetado com a abertura dos rios platinos, possibilitando o recrutamento de técnicos europeus e especialistas brasileiros, assim como a compra de tecnologia bélica do exterior. Durante grande parte da década de 1850, o ditador Carlos Antonio López dificultou a livre navegação do Rio Paraguai pelos brasileiros, uma vez que temia que a província do Mato Grosso pudesse ser utilizada como base de operações para uma eventual agressão brasileira e também coagir o governo brasileiro a aceitar suas reivindicações territoriais na região. O país também passou por dificuldades para delimitar suas fronteiras com a Argentina, que almejava o controle total da região do Chaco, o que equivaleria a mais da metade do território nacional desejado pelo Paraguai .
O fim da Guerra do Prata não foi capaz de trazer paz à região e muito menos ao Uruguai, que permaneceu instável e constantemente em crise devido às disputas entre Blancos e Colorados. As disputas pelos limites fronteiriços, pelo poder entre as diversas facções na região e pela hegemonia propiciaria anos mais tarde o desencadeamento de outro conflito internacional, a Guerra do Paraguai.





postado por: Ágnis Gabrielle e Roza.

Guerra dos Farrapos

Sampaio teve atuação destacada na maioria das campanhas de manutenção da integridade territorial brasileira. Continuando a descrição dos movimentos dos quais Sampaio participou, seguimos com a Guerra dos Farrapos.

Guerra dos farrapos(1835-1845)


Também chamada de Revolução Farroupilha, a Guerra dos Farrapos foi o mais importante conflito regencial. Ocorreu no Rio Grande do Sul na época em que o Brasil era governado pelo Regente Feijó (Período Regencial).Durou 10 anos (1835 – 1845) e a paz só chegou no governo de D. PedroII.

O ponto principal para esta rebelião foi as grandes diferenças de ideais entre dois partidos: um que apoiava os republicanos (os Liberais Exaltados) e outro que dava apoio aos conservadores (os Legalistas).
Em 1835 os rebeldes Liberais, liderados por Bento Gonçalves da Silva, apossaram-se de Porto Alegre, fazendo com que as forças imperiais fossem obrigadas a deixarem a região.
Após terem seu líder Bento Gonçalves capturado e preso, durante um confronto ocorrido na ilha de Fanfa (no rio Jacuí), os Liberais não se deixaram abater e, sob nova liderança (de António Neto), obtiveram outras vitórias.
Em novembro de 1836, os revolucionários proclamaram a República em Piratini e Bento Gonçalves, ainda preso, foi nomeado presidente. Somente em1837, após fugir da prisão, é que Bento Gonçalves finalmente assume a presidência da República de Piratini.
Mesmo com as forças do exército da regência, os farroupilhas liderados por Davi Gonçalves, conquistaram a vila de Laguna, em Santa Catarina, proclamando, desta forma, a República Catarinense.
Entretanto, no ano de 1842, o governo nomeou Luiz Alves de Lima e Silva para comandar as tropas que deveriam os farroupilhas.
Apos três anos de batalha e várias derrotas, os "Farrapos" tiveram que aceitar a paz proposta por Duque de Caxias. Com isso, em 1845, a rebelião foi finalizada.

Os objetivos dos farroupilhas eram:

-Pagar menos impostos
- Queriam que o governo central aumentasse as taxas alfandegárias sobre o charque (carne-seca), o sebo e o couro;
O charque, além de ser o principal alimento dos escravos e dos pobres, também era o principal produto da economia gaúcha.
Os comerciantes do sudeste (dominados pelos latifundiários do centro e norte) compravam charque mais barato do Uruguai e da Argentina. Os uruguaios e argentinos vendiam barato, porque a mercadoria era produzida com mão-de-obra livre. A concorrência não agradava os fazendeiros gaúchos que pagavam maiores impostos do que os estrangeiros.
Por causa dos impostos, a classe dominante do Rio Grande do Sul apoiava os ideais dos federalistas (chamados de farroupilhas) que queriam diminuir o poder do centro e aumentar a autonomia provincial.
Em 1834, nas eleições para assembléia provincial, os federalistas eram a maioria e isso dificultou as relações com o presidente da província (nomeado pelo imperador).
Um grande proprietário chamado Bento Gonçalves, assumiu o comando do exército farroupilha (formado por fazendeiros e peões) e pouco tempo depois ocuparam Porto Alegre iniciando a guerra.
O governo imperial, então, convocou Luis Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias) para combater e derrotar os farroupilhas. O Rio Grande do Sul se rendeu; mas, conseguiram que as taxas alfandegárias sobre o charque fossem aumentadas. Apesar do nome, os farrapos não eram esfarrapados, o movimento, na verdade, foi liderado por fazendeiros criadores de gado bovino.







postado por: Ágnis Gabrielle

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Guerra do Paraguai

Guerra do Paraguai (1864-1870)

A Guerra do Paraguai foi o maior conflito bélico da América do Sul ,teve seu início no ano de 1864, a partir da ambição do ditador Francisco Solano Lopes, que tinha como objetivo aumentar o território paraguaio e obter uma saída para o Oceano Atlântico, através dos rios da Bacia do Prata. Ele iniciou o confronto com a criação de inúmeros obstáculos impostos às embarcações brasileiras que se dirigiam a Mato Grosso através da capital paraguaia. . Essa guerra foi travada entre o Paraguai e a Tríplice Aliança (Brasil,Argentina e Uruguai) nos anos de 1864 à 1870.


Visando a província de Mato Grosso, o ditador paraguaio aproveitou-se da fraca defesa brasileira naquela região para invadi-la e conquistá-la. Fez isso sem grandes dificuldades e, após esta batalha, sentiu-se motivado a dar continuidade à expansão do Paraguai através do território que pertencia ao Brasil. Seu próximo alvo foi o Rio Grande do Sul, mas, para atingi-lo, necessitava passar pela Argentina. Então, invadiu e tomou Corrientes, província Argentina que, naquela época, era governada por Mitre.

Decididos a não mais serem ameaçados e dominados pelo ditador Solano Lopes, Argentina, Brasil e Uruguai uniram suas forças em 1° de maio de 1865 através de acordo conhecido como a Tríplice Aliança. A partir daí, os três paises lutaram juntos para deterem o Paraguai, que foi vencido na batalha naval de Riachuelo e também na luta de Uruguaiana.


A guerra durou seis anos, mas quando foi chegando o terceiro ano o Brasil já não mais controlava sua tropa, por que não lutavam somente contra o inimigo, mas também contra a fome por causa da grande falta de alimentos, lutavam contra doenças como a febre amarela e não tinham como se comunicar com ninguém. A guerra contra o terror era muito grande e por isso Caxias precisou comandar os brasileiros. Depois que Caxias assumiu o exercito brasileiro tudo ficou mais tranqüilo e as vitorias foram muitas. Mesmo com tantas vitorias a ultima das batalhas não foi comandada por ele e sim pelo Conde D`Eu. A guerra acabou em 1870 e morre Francisco Solano Lopes em Cerro Cora.

Antes da guerra, o Paraguai era uma potência econômica na América do Sul. Além disso, era um país independente das nações européias. Para a Inglaterra, este país era um exemplo que não deveria ser seguido pelos demais países latino-americanos, que eram totalmente dependentes do império inglês. Foi por isso, que os ingleses ficaram ao lado dos países da Tríplice Aliança, emprestando dinheiro e oferecendo apoio militar. Era interessante para a Inglaterra enfraquecer e eliminar um exemplo de sucesso e independência na América Latina. Após este conflito, o Paraguai nunca mais voltou a ser um país com um bom índice de desenvolvimento econômico, pelo contrário, passa atualmente por dificuldades políticas e econômicas. O Brasil tornou-se uma nação livre e soberana a partir da segunda metade da década do século XIX. Essa independência só foi possível graças à criação de um poder naval no final do ano de 1822, embrião da futura Marinha do Brasil.
O brigadeiro Sampaio ficou Sampaio conhecido por sua coragem e bravura e até hoje é lembrado como um exemplo a ser seguido.Essa sua coragem e resignação na guerra, deram-lhe o posto em 1962 de patrono da arma de infantaria a arma mais importante do exército brasileiro.Os infantes hoje, vêem o Sampaio como o símbolo de heroísmo nacional.


Países que participaram da Guerra do Paraguai:




Bandeira do Paraguai


Bandeira do Brasil

Bandeira da Argentina


Bandeira do Uruguai






Postado por: Ágnis Gabrielle