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sábado, 21 de agosto de 2010

Guerra do Prata




A Guerra do Prata, também conhecida como Guerra contra Oribe e Rosas, foi um episódio numa longa disputa entre Argentina e Brasil pela influência no Uruguai e hegemonia na região do Rio da Prata. A guerra foi travada no Uruguai, Rio da Prata e nordeste argentino de agosto de 1851 a fevereiro de 1852, entre as forças da confederação Argentina, e as forças da aliança formada pelo Império do Brasil, Uruguai e províncias rebeldes argentinas de Entre rios e Corrientes.



O antigo desejo português de dominar a região do Prata ganhou força em 1816, quando eclodiram conflitos entre argentinos e cisplatinos da Banda Oriental (hoje Uruguai). D. João, que se mudara com a Família Real portuguesa para o Brasil, em 1808, determinou a invasão da Banda Oriental, alegando que as fronteiras rio-grandenses corriam perigo. Em fevereiro de 1817, tropas portuguesas ocuparam Montevidéu e, em 1821, todo o território foi incorporado ao domínio português, passando a chamar-se Província Cisplatina.

Reação argentina
Os avanços territoriais brasileiros preocuparam o governo argentino e geraram focos de revolta entre guerrilheiros republicanos da Província Cisplatina. Em 1825, patriotas saídos de Buenos Aires proclamaram a independência da Cisplatina e anunciaram sua incorporação à Argentina. Os brasileiros foram expulsos apenas em 1827.


Brasil e Argentina em guerra


Dom Pedro I declarou guerra à Argentina em novembro de 1825. As duas nações esgotaram suas forças na batalha e concluíram não ter condições de dominar o território. Em 1828, assinaram um tratado de paz, determinando a independência da Cisplatina, que passou a se chamar República Oriental do Uruguai.

Resultado

A vitória em Caseros foi a mais significativa vitória militar brasileira, possibilitando manter a independência do Paraguai e Uruguai, e evitando a planejada invasão argentina do Rio Grande do Sul. Em apenas três anos, o Império do Brasil foi capaz de destruir todo o longo e planejado trabalho, tão desejado pelos argentinos desde sua independência, de reconstituir o antigo Vice-Reino do Rio da Prata. O que as potências da época, Grã-Bretanha e França, não conseguiram através de suas poderosas esquadras, o Brasil alcançou com o seu Exército e Armada. Representou um divisor de águas para a história da região, uma vez que não somente implicou na consagração da hegemonia imperial no Prata, como também em toda a América do Sul. A vitória sobre o Paraguai dezoito anos mais tarde seria apenas uma confirmação desta situação.



O Paraguai também foi afetado com a abertura dos rios platinos, possibilitando o recrutamento de técnicos europeus e especialistas brasileiros, assim como a compra de tecnologia bélica do exterior. Durante grande parte da década de 1850, o ditador Carlos Antonio López dificultou a livre navegação do Rio Paraguai pelos brasileiros, uma vez que temia que a província do Mato Grosso pudesse ser utilizada como base de operações para uma eventual agressão brasileira e também coagir o governo brasileiro a aceitar suas reivindicações territoriais na região. O país também passou por dificuldades para delimitar suas fronteiras com a Argentina, que almejava o controle total da região do Chaco, o que equivaleria a mais da metade do território nacional desejado pelo Paraguai .
O fim da Guerra do Prata não foi capaz de trazer paz à região e muito menos ao Uruguai, que permaneceu instável e constantemente em crise devido às disputas entre Blancos e Colorados. As disputas pelos limites fronteiriços, pelo poder entre as diversas facções na região e pela hegemonia propiciaria anos mais tarde o desencadeamento de outro conflito internacional, a Guerra do Paraguai.





postado por: Ágnis Gabrielle e Roza.

Guerra dos Farrapos

Sampaio teve atuação destacada na maioria das campanhas de manutenção da integridade territorial brasileira. Continuando a descrição dos movimentos dos quais Sampaio participou, seguimos com a Guerra dos Farrapos.

Guerra dos farrapos(1835-1845)


Também chamada de Revolução Farroupilha, a Guerra dos Farrapos foi o mais importante conflito regencial. Ocorreu no Rio Grande do Sul na época em que o Brasil era governado pelo Regente Feijó (Período Regencial).Durou 10 anos (1835 – 1845) e a paz só chegou no governo de D. PedroII.

O ponto principal para esta rebelião foi as grandes diferenças de ideais entre dois partidos: um que apoiava os republicanos (os Liberais Exaltados) e outro que dava apoio aos conservadores (os Legalistas).
Em 1835 os rebeldes Liberais, liderados por Bento Gonçalves da Silva, apossaram-se de Porto Alegre, fazendo com que as forças imperiais fossem obrigadas a deixarem a região.
Após terem seu líder Bento Gonçalves capturado e preso, durante um confronto ocorrido na ilha de Fanfa (no rio Jacuí), os Liberais não se deixaram abater e, sob nova liderança (de António Neto), obtiveram outras vitórias.
Em novembro de 1836, os revolucionários proclamaram a República em Piratini e Bento Gonçalves, ainda preso, foi nomeado presidente. Somente em1837, após fugir da prisão, é que Bento Gonçalves finalmente assume a presidência da República de Piratini.
Mesmo com as forças do exército da regência, os farroupilhas liderados por Davi Gonçalves, conquistaram a vila de Laguna, em Santa Catarina, proclamando, desta forma, a República Catarinense.
Entretanto, no ano de 1842, o governo nomeou Luiz Alves de Lima e Silva para comandar as tropas que deveriam os farroupilhas.
Apos três anos de batalha e várias derrotas, os "Farrapos" tiveram que aceitar a paz proposta por Duque de Caxias. Com isso, em 1845, a rebelião foi finalizada.

Os objetivos dos farroupilhas eram:

-Pagar menos impostos
- Queriam que o governo central aumentasse as taxas alfandegárias sobre o charque (carne-seca), o sebo e o couro;
O charque, além de ser o principal alimento dos escravos e dos pobres, também era o principal produto da economia gaúcha.
Os comerciantes do sudeste (dominados pelos latifundiários do centro e norte) compravam charque mais barato do Uruguai e da Argentina. Os uruguaios e argentinos vendiam barato, porque a mercadoria era produzida com mão-de-obra livre. A concorrência não agradava os fazendeiros gaúchos que pagavam maiores impostos do que os estrangeiros.
Por causa dos impostos, a classe dominante do Rio Grande do Sul apoiava os ideais dos federalistas (chamados de farroupilhas) que queriam diminuir o poder do centro e aumentar a autonomia provincial.
Em 1834, nas eleições para assembléia provincial, os federalistas eram a maioria e isso dificultou as relações com o presidente da província (nomeado pelo imperador).
Um grande proprietário chamado Bento Gonçalves, assumiu o comando do exército farroupilha (formado por fazendeiros e peões) e pouco tempo depois ocuparam Porto Alegre iniciando a guerra.
O governo imperial, então, convocou Luis Alves de Lima e Silva (Duque de Caxias) para combater e derrotar os farroupilhas. O Rio Grande do Sul se rendeu; mas, conseguiram que as taxas alfandegárias sobre o charque fossem aumentadas. Apesar do nome, os farrapos não eram esfarrapados, o movimento, na verdade, foi liderado por fazendeiros criadores de gado bovino.







postado por: Ágnis Gabrielle

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Guerra do Paraguai

Guerra do Paraguai (1864-1870)

A Guerra do Paraguai foi o maior conflito bélico da América do Sul ,teve seu início no ano de 1864, a partir da ambição do ditador Francisco Solano Lopes, que tinha como objetivo aumentar o território paraguaio e obter uma saída para o Oceano Atlântico, através dos rios da Bacia do Prata. Ele iniciou o confronto com a criação de inúmeros obstáculos impostos às embarcações brasileiras que se dirigiam a Mato Grosso através da capital paraguaia. . Essa guerra foi travada entre o Paraguai e a Tríplice Aliança (Brasil,Argentina e Uruguai) nos anos de 1864 à 1870.


Visando a província de Mato Grosso, o ditador paraguaio aproveitou-se da fraca defesa brasileira naquela região para invadi-la e conquistá-la. Fez isso sem grandes dificuldades e, após esta batalha, sentiu-se motivado a dar continuidade à expansão do Paraguai através do território que pertencia ao Brasil. Seu próximo alvo foi o Rio Grande do Sul, mas, para atingi-lo, necessitava passar pela Argentina. Então, invadiu e tomou Corrientes, província Argentina que, naquela época, era governada por Mitre.

Decididos a não mais serem ameaçados e dominados pelo ditador Solano Lopes, Argentina, Brasil e Uruguai uniram suas forças em 1° de maio de 1865 através de acordo conhecido como a Tríplice Aliança. A partir daí, os três paises lutaram juntos para deterem o Paraguai, que foi vencido na batalha naval de Riachuelo e também na luta de Uruguaiana.


A guerra durou seis anos, mas quando foi chegando o terceiro ano o Brasil já não mais controlava sua tropa, por que não lutavam somente contra o inimigo, mas também contra a fome por causa da grande falta de alimentos, lutavam contra doenças como a febre amarela e não tinham como se comunicar com ninguém. A guerra contra o terror era muito grande e por isso Caxias precisou comandar os brasileiros. Depois que Caxias assumiu o exercito brasileiro tudo ficou mais tranqüilo e as vitorias foram muitas. Mesmo com tantas vitorias a ultima das batalhas não foi comandada por ele e sim pelo Conde D`Eu. A guerra acabou em 1870 e morre Francisco Solano Lopes em Cerro Cora.

Antes da guerra, o Paraguai era uma potência econômica na América do Sul. Além disso, era um país independente das nações européias. Para a Inglaterra, este país era um exemplo que não deveria ser seguido pelos demais países latino-americanos, que eram totalmente dependentes do império inglês. Foi por isso, que os ingleses ficaram ao lado dos países da Tríplice Aliança, emprestando dinheiro e oferecendo apoio militar. Era interessante para a Inglaterra enfraquecer e eliminar um exemplo de sucesso e independência na América Latina. Após este conflito, o Paraguai nunca mais voltou a ser um país com um bom índice de desenvolvimento econômico, pelo contrário, passa atualmente por dificuldades políticas e econômicas. O Brasil tornou-se uma nação livre e soberana a partir da segunda metade da década do século XIX. Essa independência só foi possível graças à criação de um poder naval no final do ano de 1822, embrião da futura Marinha do Brasil.
O brigadeiro Sampaio ficou Sampaio conhecido por sua coragem e bravura e até hoje é lembrado como um exemplo a ser seguido.Essa sua coragem e resignação na guerra, deram-lhe o posto em 1962 de patrono da arma de infantaria a arma mais importante do exército brasileiro.Os infantes hoje, vêem o Sampaio como o símbolo de heroísmo nacional.


Países que participaram da Guerra do Paraguai:




Bandeira do Paraguai


Bandeira do Brasil

Bandeira da Argentina


Bandeira do Uruguai






Postado por: Ágnis Gabrielle